Matando no ninho

Virou clichê: hoje você pode votar em qualquer candidato, desde que seja de esquerda. Deixaria de ser, fosse pela vontade do engenheiro e empresário Mario de Oliveira. O cara tentou se colocar como alternativa menos canhota e para tanto bateu às portas do petitico PT do B.

Uma curiosa matéria no estadão o comparou ao Presidente Phebo, o primeiro estrangeiro a governar os EUA, especialmente pelo aspecto racial (ô originalidade). Ele entrou na onda e cravou: “já morei no Quênia, só faltou a Indonésia”.

Fundou o Movimento Independente Brasil, uma tentativa de tirar as pessoas da apatia. Ainda não causou impacto, mas a bandeira foi levantada. Um de seus fundamentos é o seguinte: “ [o movimento] não pede e nem requer que as pessoas acreditem no que propõe para o País, mas, sim que, as pessoas acreditem nas suas capacidades para, juntas, empreenderem mudanças para o bem do Brasil“. Pode-se ter mais detalhes aqui: http://mibrasil.com.br/w3/

O caso é que o PT do B achou mais negócio ficar de fora da briga de cachorro grande entre esquerditas raivosos e esquerdistas ressentidos e resolveu ficar do lado destes últimos, declarando apoio ao tucanato. Disse Mário que “Forças maiores agiram no sentido de impedir que avançassemos nesta eleição”. Pena que não deu nomes aos bois.

Claro, pena mesmo é que não se tenha consumado a candidatura, por menos chance que tivesse, seria uma oportunidade de o povo ser lembrado que a política vai bem além das bobagens populistas e politicamente corretas que pouco a pouco vão nos escravizando.

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